O alcance real da lei “exclui” romances (é interessante constar que Ishihara é escritor de romances adultos, que envolve sexo entre os personagens, e até contos que envolve estrupo de menores), e material fotográfico. Embora elaborada principalmente para proibir os mangás, também é destinado a cobrir animes e de principio suplantar um regime de censura nos jogos.
A lei também sugere que eventos como o Comiket, são tecnicamente ilegais, e se permitidos, só estão autorizados a continuar com a autorização e vigilância do governo. O vice-governador já disparou vários tweets justificando vários argumentos contra o festival alguns como “no espaço do evento, e que editores de doujins distribui seus materiais sem a vigilância do governo”.
Varias obras de grande renome já foram banidas, (como Akisora que tinha uma tiragem incrivelmente alta), mas é provável que a maioria dos efeitos da lei será sentida agora, com editores calmamente cancelando ou recusando-se a publicar os materiais, para que não sejam “banidos” pelo governo, e também como uma forma de protesto (como alguns mangakas já estão fazendo).
Mesmo com abrangência somente na região de Tokyo, a lei pode tornar-se uma “norma” a ser seguida por toda indústria do Japão, pois a cidade é o principal polo das industrias e editoras, e também onde a maioria dos eventos para realizar publicidade e distribuir os materiais são realizados.