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Lei anti-mangá entra em vigor


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A lei criada pelo governador de Tokyo, Ishihara, que tenta “livrar Tokyo da sujeira depravada 2D”, esta legalmente em vigor, a partir do primeiro dia de julho, torna-se crime distribuir qualquer anime, mangá ou jogo que o governo considerar “pouco saudável”.

A lei é muito vaga, sua interpretação muda constantemente, sendo que ate mesmo o governador de Tokyo, Ishihara, e seu vice Naoki Inose, que são os criadores, tem explicações diferentes para a lei. A aplicação será feita por funcionários públicos e políticos já considerados anteriormente irresponsáveis pela população. (E é interessante constar que o governador e seu vice, já fizeram varias afirmações que são contra todos tipos de jogos, animes e mangás).

A própria lei visa especificamente materiais 2D (jogos, animes, mangas, imagens, etc), com conteúdos que glorifica indevidamente ou promove a atividade sexual ilegal, mas não envolve materiais pornográficos envolvendo pessoas reais. A explicação dada pelo governo e que a lei tem como alvo materiais que envolve menores, ou pessoas com aparência de menores, em atividades sexuais, que podem ser consideradas “ilegais”. Já e de se esperar que animes e mangás com temática ecchi, que tenham alunas de colégios, harem, lolis, e outros, posteriormente entrem na proibição.

O alcance real da lei “exclui” romances (é interessante constar que Ishihara é escritor de romances adultos, que envolve sexo entre os personagens, e até contos que envolve estrupo de menores), e material fotográfico. Embora elaborada principalmente para proibir os mangás, também é destinado a cobrir animes e de principio suplantar um regime de censura nos jogos.

A lei também sugere que eventos como o Comiket, são tecnicamente ilegais, e se permitidos, só estão autorizados a continuar com a autorização e vigilância do governo. O vice-governador já disparou vários tweets justificando vários argumentos contra o festival alguns como “no espaço do evento, e que editores de doujins distribui seus materiais sem a vigilância do governo”.

Muitos mangakas e editoras já criticaram a lei, por sua imprecisão e naturezaindiscriminada, sendo que muitos estão preocupados e com medo que a proibição por si só imponha uma “auto-censura”, para que os materiais não sejam excluídos da indústria editorial.

Varias obras de grande renome já foram banidas, (como Akisora que tinha uma tiragem incrivelmente alta), mas é provável que a maioria dos efeitos da lei será sentida agora, com editores calmamente cancelando ou recusando-se a publicar os materiais, para que não sejam “banidos” pelo governo, e também como uma forma de protesto (como alguns mangakas já estão fazendo).

Mesmo com abrangência somente na região de Tokyo, a lei pode tornar-se uma “norma” a ser seguida por toda indústria do Japão, pois a cidade é o principal polo das industrias e editoras, e também onde a maioria dos eventos para realizar publicidade e distribuir os materiais são realizados.

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