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Phipilis, Somy, HiPhone, Mike, Até onde vai o mercado das cópias


As falsificações existem desde o início dos tempos. Falsetas, xing-lings, paraguaias, cada um chama as versões não-oficiais de um jeito, e são exemplos dessa categoria: tênis da Mike, lâmpadas Phipilis, bolsas Luis Viton, MP12 da Somy e, como não poderia deixar de citar, o HiPhone da Orange (com antena e dois chips!).

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A gente vê dessas coisas nas barraquinhas montadas em plena Avenida Paulista, em milhares de sites pela web e até na mão do seu amiguinho que se acha bem esperto em pagar menos por algo que é “igual” o original. Aliás, qualquer gadget de hoje em dia que ganhe uma certa fama, ganha também sua versão chinesa quase que imediatamente, por muitos dólares a menos e frete grátis.

Processos e revoltas por parte dos fabricantes e donos de patentes, mas, apesar dos esforços para controlar essas constantes falsificações, não tem como impedir que elas existam, pois é um mercado gigantesco (em tamanho e lucro) e claramente cheio de gente para continuar consumindo.

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Uma pessoa leiga vai a uma operadora e não sabe diferenciar os modelos. “Esse é o iPad da Samsung”, diz o vendedor. Ou então “Esse é igual o iPhone só que bem mais barato e dá para abrir o Word!” — sim, já ouvi isso em lojas nacionais.

Nenhuma novidade. Mas sempre tem alguém para ir além das expectativas. Quem chutou o balde, desta vez, foi uma tal rede de lojas — sim, no plural — chinesas que não faz questão de esconder: são Apple Stores falsificadas. Levando os nomes de Apple Store ou Apple Stoer — com as letras invertidas — todo o esquema de móveis, imagens e disposição de produtos é “inspirado” nas lojas oficiais, mesmo sem nenhuma autorização.

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Falando em inspiração, uma das polêmicas da semana foi a grande homenagem que fizeram às Smart Covers, exclusivamente (cof!) para a Samsung e seu Galaxy Tab. Com o criativo nome de Smart Cases, até a famosa cor azul foi levada adiante. Depois de todo o rebuliço que esse acessório causou, a Samsung negou ter aprovado a ideia para finalizar o assunto. Por sua vez, quando a Apple anunciou suas capas inteligentes, sabia que conhecia aquele design de algum lugar… A Convertible Magazine Jacket, da Incase, já existia há algum tempo e a capa da frente, em “gomos”, é praticamente a mesma.

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É a mesma coisa? Depende. Se por um lado a capa é bem semelhante, o que faz diferença na Smart Cover é exatamente o uso dos imãs com o iPad 2, que é simplesmente genial. Ainda assim, muito do crédito vai para a Incase ou talvez para alguma fabricante menor que ninguém nem tenha ouvido falar… Nada se cria, tudo se copia?

No Twitter, chegaram a me dizer que o que é bom precisa ser copiado. Pelo bem da evolução tecnologica, espero que nem todos pensem assim! Como dizia um professor na faculdade, copiar e aprimorar são termos bem diferentes. E são mesmo. Se uma empresa xing-ling quer vender suas capas magnéticas por $2, quem compra sabe que está pagando por uma imitação. Mas e quando players poderosos do mercado começam a praticar essa arte?

Minha opinião continua a mesma: quer usar imãs? Use! Eles são simples e inteligentes. Quer ter uma capa dobrável… Ótimo! Entretanto, caso sua empresa queira respeitar seus consumidores, que tal usar seu time de inovação e tecnologia para ir um pouco além? Mas isso é difícil, caro e trabalhoso, então fica bem mais conveniente dizer que é “igual mas diferente”.

Sabe aquela inspiração que o Gates teve há algumas décadas atrás? Então, fica a provocação, hehe! Por outro lado, a Microsoft quis aproveitar o conceito de mouse sensível ao toque, criando seu próprio produto, com sua própria identidade, e longe de ser semelhante ao Magic Mouse.

A concorrência beneficia o usuário /consumidor quando os produtos são aprimorados, levados a um outro nível ou segmento, e não quando copiados. Alguns pensam que não tem problema, outros acham um absurdo. Moral da história: se os produtos de uma empresa não têm identidade própria, o que difere uma marca de peso de um HiPhone?

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