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Como será nossa TV?





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Foi um casamento feliz por décadas. Ele chegava mais cedo em casa para vê-la. Nos finais de semana, ficavam juntinhos na sala. Mas o tempo passou e a relação foi se desgastando. Ele aprendeu a se divertir com outras coisas.



Ela ficou anos esperando por dias melhores. Agora, a fidelidade acabou. Para ambos. Mesmo quando ainda senta-se à frente da telinha, o telespectador não larga seu smartphone, notebook ou videogame portátil. Pesquisa do Ibope Nielsen Online apurou que 76% dos brasileiros adultos com acesso à web navegam na rede e assistem TV ao mesmo tempo. Isso é visível também nos trending topics do Twitter. Programas que permitem alguma interação, como os jogos de futebol, são acompanhados na TV e nas redes sociais, ao mesmo tempo, ao vivo.



Agora, a enciumada TV armou um bom plano para voltar ao centro das atenções: aliou-se à internet para fazer tudo (ou quase tudo) o que o telespectador já realiza nas outras plataformas, como o uso de aplicativos, a interação com as mídias sociais e até o envio de mensagens e de imagens ao vivo. Nessa tentativa de reconquistar o espectador, a TV até ensaia uma mudança de nome. A quase centenária televisão quer ser chamada agora de SmartTV.



O motivo dessa transformação não é só o acesso à web, já presente há algum tempo em vários modelos. Os fabricantes esperam criar uma nova categoria de produto baseandose num tripé formado por navegadores completos, experiência de uso de aplicativos semelhante à dos smartphones e tablets e conteúdo web exclusivo. “Há uma grande semelhança entre a entrada da internet na TV e sua chegada aos telefones. Os aparelhos não tinham um bom browser e a experiência era limitada a texto e voz”, disse a INFO Mario Queiroz, vice-presidente mundial de gerenciamento de produtos do Google e um dos responsáveis pelo projeto Google TV. “Hoje, já existe um conteúdo muito rico para os smartphones. Com as TVs, deve ocorrer o mesmo. Se temos algumas dezenas de canais agora, podemos ter milhões com a web”, afirma Queiroz

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